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Artrose do quadril e o Impacto Fêmoro-Acetabular (IFA)

  • Foto do escritor: Rudney Nicacio
    Rudney Nicacio
  • 7 de mar.
  • 4 min de leitura

A artrose do quadril e o Impacto Fêmoro-Acetabular (IFA) são condições distintas, mas podem estar relacionadas. Vamos entender melhor cada uma:

Artrose do Quadril

Também chamada de coxartrose, é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem da articulação do quadril, causando dor, rigidez e limitação de movimentos. Pode ser consequência do envelhecimento, sobrecarga, lesões prévias ou predisposição genética.

Sintomas:

  • Dor na virilha, lateral do quadril ou coxa;

  • Rigidez e limitação de movimento;

  • Dificuldade para atividades diárias, como calçar sapatos ou subir escadas;

  • Pode haver estalos ou sensação de atrito na articulação.

Impacto Fêmoro-Acetabular (IFA)

É um problema anatômico no qual há um encaixe anormal entre a cabeça do fêmur e o acetábulo (parte da bacia onde o fêmur se articula). Esse impacto pode desgastar a cartilagem ao longo do tempo, aumentando o risco de desenvolver artrose do quadril.

Existem três tipos de IFA:

  • Tipo CAM – Deformidade na cabeça do fêmur, tornando-a menos esférica;

  • Tipo PINCER – A borda do acetábulo cobre excessivamente a cabeça do fêmur;

  • Tipo MISTO – Combinação dos dois anteriores.

Sintomas:

  • Dor na virilha, principalmente ao fazer atividades físicas;

  • Sensação de travamento ou estalo no quadril;

  • Rigidez e perda de mobilidade.

Relação entre as duas condições

O IFA pode levar ao desgaste progressivo da cartilagem, aumentando o risco de desenvolver artrose no futuro. Ou seja, quem tem impacto fêmoro-acetabular e não trata adequadamente pode evoluir para artrose do quadril.

Tratamento

Para ambas as condições, o tratamento pode incluir:

  • Fisioterapia para fortalecer os músculos e melhorar a mobilidade;

  • Medicamentos (analgésicos e anti-inflamatórios);

  • Mudança de hábitos (evitar atividades que sobrecarregam o quadril);

  • Cirurgia nos casos mais graves (artroscopia para corrigir o impacto ou prótese de quadril na artrose avançada).

Se você tem sintomas, o ideal é procurar um ortopedista especializado em quadril para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.


LEG PRESS


O leg press exige bastante atenção para quem tem artrose do quadril ou Impacto Fêmoro-Acetabular (IFA), principalmente por dois fatores principais:

  1. Excessiva flexão do quadril – O movimento pode forçar a articulação além do limite seguro, especialmente em pessoas com IFA, onde o impacto ósseo pode causar dor e piorar o desgaste articular.

  2. Estabilização da coluna – Para evitar compensações, é essencial manter um bom controle postural e evitar que a lombar se arredonde excessivamente durante o movimento, o que pode gerar sobrecarga na articulação do quadril.

Riscos do Leg Press para Artrose e IFA

  • Para quem tem IFA: A flexão exagerada do quadril pode agravar o contato anormal entre a cabeça do fêmur e o acetábulo, aumentando a dor e o desgaste.

  • Para quem tem artrose do quadril: O exercício pode gerar compressão excessiva na articulação já desgastada, piorando os sintomas e acelerando a progressão da degeneração.

Como adaptar o Leg Press para evitar problemas?

  1. Reduzir a amplitude do movimento – Evite dobrar os joelhos excessivamente para não levar o quadril a uma flexão extrema.

  2. Posição dos pés mais alta na plataforma – Isso reduz a flexão do quadril e minimiza o impacto na articulação.

  3. Cargas moderadas e progressão gradual – Evite sobrecarga excessiva, que pode aumentar a compressão articular.

  4. Monitorar a dor – Se houver dor durante ou após o exercício, é um sinal de que algo precisa ser ajustado ou que outra alternativa pode ser mais segura.


Alternativas ao Leg Press


O agachamento livre pode ser uma boa alternativa ao leg press para quem tem artrose do quadril ou Impacto Fêmoro-Acetabular (IFA), desde que seja feito com alguns cuidados.

Vantagens do Agachamento em Relação ao Leg Press

  • Menor compressão articular – No leg press, a carga e a posição fixa podem gerar uma pressão maior na articulação do quadril. Já no agachamento, o peso é melhor distribuído pelo corpo.

  • Amplitude ajustável – Você pode controlar o quanto desce, evitando flexão excessiva do quadril.

  • Mais ativação dos estabilizadores – O agachamento envolve músculos do core e glúteos de forma mais natural.

Cuidados ao Fazer Agachamento livre

  1. Evite descer muito – Para evitar impacto excessivo no quadril, limite a descida a um ponto confortável, sem dor.

  2. Controle a postura – Mantenha a coluna neutra e evite inclinar demais o tronco para frente.

  3. Ajuste o afastamento dos pés – Uma base um pouco mais larga pode ajudar a reduzir o estresse na articulação do quadril.

  4. Evite dor ou estalos – Se sentir dor, pare e ajuste a técnica ou procure um profissional para avaliar.

Alternativas Seguras para Substituir o Leg Press

Se o agachamento ainda for desconfortável, outras opções incluem:

  • Agachamento assistido (segurando um TRX ou uma superfície para suporte);

  • Elevação pélvica (com peso corporal) – Fortalece glúteos sem exigir tanta flexão do quadril;

  • Cadeira extensora – Para fortalecer os quadríceps sem sobrecarregar o quadril.


elevação pélvica


Para quem tem artrose do quadril ou Impacto Fêmoro-Acetabular (IFA), a elevação pélvica sem barra pode ser uma opção mais segura do que a versão com carga.

A elevação pélvica (ou "glute bridge") sem barra é um exercício excelente para fortalecer os glúteos e o core sem gerar compressão excessiva no quadril.

Vantagens da Elevação Pélvica sem Barra

  • Menos impacto na articulação – Diferente da versão com barra, não há carga direta sobre o quadril, reduzindo o risco de dor.

  • Menos flexão do quadril – Ao contrário do leg press e do agachamento profundo, esse exercício mantém o quadril em uma posição neutra ou levemente estendida.

  • Fortalecimento dos glúteos – Glúteos fortes ajudam a estabilizar o quadril e reduzir sobrecarga na articulação.

Dicas para uma Execução Segura

  1. Mantenha os pés afastados na largura dos quadris e firmes no chão.

  2. Suba o quadril até formar uma linha reta dos joelhos aos ombros, sem hiperextender a lombar.

  3. Evite empurrar com a lombar, concentre a força nos glúteos.

  4. Faça o movimento de forma controlada, evitando pressa na subida ou descida.

Se precisar de um desafio maior sem barra, pode tentar:

  • Elevação pélvica unilateral (com uma perna elevada);

  • Elevação pélvica com miniband para ativar mais os glúteos.



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© 2016 por Rudney Nicacio.

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