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Deus não existe, Deus é

Foto do escritor: Rudney NicacioRudney Nicacio

A frase “Deus não existe, Deus é” pode parecer paradoxal à primeira vista, mas ela carrega um significado profundo, especialmente dentro de certos contextos filosóficos e teológicos.


Existência vs. Essência: Quando dizemos que algo “existe”, estamos falando de algo que tem um começo e está dentro do tempo e do espaço. No entanto, a frase sugere que Deus está além dessas limitações. Deus não “existe” no mesmo sentido que as coisas no universo existem; Ele simplesmente “é”. Isso significa que Deus é eterno e imutável, não sujeito às condições e limitações da existência física.


Ser Absoluto: A frase também pode ser interpretada como uma afirmação de que Deus é o ser absoluto. Ele não depende de nada para existir; Ele é a base de toda a realidade. Em outras palavras, Deus é a essência pura, a fonte de tudo o que existe, mas Ele próprio não é uma entidade que “existe” como as outras coisas.


Teologia e Filosofia: Essa ideia é comum em várias tradições teológicas e filosóficas. Por exemplo, o teólogo Paul Tillich argumenta que Deus é “o ser em si”, ou seja, a realidade última que está além de qualquer definição ou compreensão humana.



A frase “Deus não existe, Deus é” tem suas raízes em discussões filosóficas e teológicas profundas. Uma das fontes mais conhecidas dessa ideia é o teólogo Paul Tillich, que argumentou que Deus é “o ser em si”, ou seja, a realidade última que está além de qualquer definição ou compreensão humana. Tillich afirmou que Deus não “existe” no sentido comum da palavra, mas que Ele “é” a base de toda a existência.


Além disso, essa frase também foi mencionada pelo Papa Francisco em um contexto que pode ter sido mal interpretado. Em latim, o verbo “exsistere” significa algo que depende de outra coisa para existir. Portanto, ao dizer que “Deus não existe”, ele estava enfatizando que Deus não depende de nada para ser; Ele simplesmente "é".


Essas interpretações ajudam a entender a profundidade e a complexidade dessa frase.


Interpretação na religião


A ideia de Deus como o “ser em si” é interpretada de maneiras variadas nas diferentes religiões. Aqui estão algumas perspectivas:


Cristianismo: No cristianismo, especialmente na teologia de Paul Tillich, Deus é visto como “o ser em si”, a base de toda a existência. Deus é eterno, imutável e não depende de nada para existir. A Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) é uma expressão dessa essência divina.


Islamismo: No islamismo, Deus (Alá) é considerado único e indivisível, transcendente e além de qualquer compreensão humana. Ele é o criador de tudo e não depende de nada para existir. A ideia de Deus como “ser em si” se alinha com a crença de que Alá é eterno e absolut2.


Judaísmo: No judaísmo, Deus é visto como o ser supremo e criador, eterno e imutável. Ele é a fonte de toda a existência e não depende de nada. A ideia de Deus como “ser em si” é refletida na crença de que Deus é a base de toda a realidade.


Hinduísmo: No hinduísmo, a ideia de Brahman se aproxima do conceito de “ser em si”. Brahman é a realidade última, eterna e imutável, que está além de todas as formas e fenômenos. Ele é a essência de tudo o que existe e não depende de nada.


Budismo: No budismo, a ideia de um Deus criador não é central. No entanto, algumas escolas budistas reconhecem a existência de seres divinos, mas esses seres não são vistos como criadores ou sustentadores do universo. A ênfase está na interdependência e na impermanência de todas as coisas.


Essas interpretações mostram como a ideia de Deus como “ser em si” é adaptada e entendida de maneiras diferentes, refletindo as diversas tradições e crenças religiosas.


Este conteúdo foi produzido com o auxílio da ferramenta de Inteligência Artificial (Microsoft Copilot, baseado na tecnologia GPT-4) e revisado pelo editor do blog.


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© 2016 por Rudney Nicacio.

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