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Ortorexia

  • Foto do escritor: Rudney Nicacio
    Rudney Nicacio
  • 13 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de mar.

Ortorexia: Quando a Busca pelo Saudável se Torna um Problema

A ortorexia, ou ortorexia nervosa, é um transtorno alimentar caracterizado pela obsessão patológica por uma alimentação considerada extremamente saudável e "pura". Embora o desejo de manter uma dieta equilibrada seja algo positivo, na ortorexia esse comportamento se torna rígido e prejudicial, afetando a saúde física, emocional e a vida social da pessoa.


O termo foi criado em 1997 pelo médico Steven Bratman, que observou pacientes excessivamente preocupados com a qualidade dos alimentos que consumiam. Ao contrário de outros transtornos alimentares como a anorexia ou a bulimia, o foco da ortorexia não está na quantidade de comida ou no peso corporal, mas sim na qualidade dos alimentos.


Pessoas com ortorexia passam horas planejando refeições, lendo rótulos, pesquisando dietas e eliminando grupos alimentares inteiros por considerá-los "impuros" ou "tóxicos". Alimentos industrializados, com aditivos, glúten, lactose ou açúcar, por exemplo, costumam ser os primeiros a serem cortados. Esse comportamento pode gerar deficiências nutricionais sérias, além de isolamento social, já que a pessoa evita situações em que não possa controlar o que vai comer.


Outro ponto preocupante é o sofrimento psicológico. A culpa ou a ansiedade ao consumir algo "proibido" se torna constante, criando um ciclo de autocrítica e frustração. A ortorexia, muitas vezes, é confundida com um estilo de vida saudável, o que dificulta o diagnóstico e o tratamento.


Principais Sintomas


Preocupação excessiva com a qualidade dos alimentos e seu modo de preparo.

Sentimento de culpa e ansiedade ao consumir algo considerado pouco saudável.


Restrições alimentares que aumentam ao longo do tempo.


Exclusão de vários grupos alimentares, como carnes, leite e derivados, gorduras e carboidratos.


Possíveis Complicações


A ortorexia pode levar a várias complicações, incluindo:


Desnutrição e anemia devido à dieta restritiva.


Perda de peso e deficiências nutricionais.


Problemas psicológicos, como depressão e ansiedade.


Isolamento social, pois a pessoa pode evitar comer fora de casa para manter o controle sobre a alimentação.


Tratamento


O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo psicoterapia, acompanhamento nutricional e, em alguns casos, o uso de medicamentos para tratar a ansiedade ou o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), que pode estar associado.

Cuidar da alimentação é essencial para a saúde, mas é preciso equilíbrio. Quando o ato de comer se transforma em uma fonte de medo ou controle extremo, é um sinal de que algo não vai bem e merece atenção.


Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, é fundamental buscar ajuda profissional.



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© 2016 por Rudney Nicacio.

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