História da periodização clássica.
Manipulação planejada de variáveis de treino para otimizar a performance em períodos de tempo apropriados, manejar a fadiga e prevenir a estagnação (Plisk and Stone, 2003)
Planejamento geral e detalhado do tempo disponível para o treinamento, de acordo com objetivos intermediários perfeitamente estabelecidos (Dantas, 2003)
Tudor Bompa se baseia em Matveev, mas introduz deloading e traz a sugestão da periodização para hipertrofia
Michael Stone defende uso da periodização baseado em maximizar adaptação e evitar overtraining (alarme, resistência e overtraining)
Problemas da periodização clássica.
Periodizar não cabe no esporte tradicional pois os calendários competitivos não permitem mais ter grandes oscilações de performance.
Menos de um terço dos atletas de alto nível que periodizam chegam, de fato, a um pico de performance. Ou seja, além de não ser adequado ainda não é eficiente.
E a solução para isso seria treinar com carga ótima, sempre focado no seu objetivo.
A aplicação do conceito de periodização na hipertrofia é um erro, pois o conceito se refere a picos de desempenho, ou seja, não tem nada a ver com estética!!
"Sindrome da adaptação geral: potenciais aplicações inadequadas no treinamento resistido"(Buckner et al., 2017)
Os estudos iniciais de Hans Selye usaram exposição a níveis tóxicos de agentes farmacológicos (morfina, atropina...) e estressores (temperatura, estresse físico...)
Selye demonstrou que a exposição moderada ao estímulo promove adaptação e que o excesso de exposição causa danos
O treinamento bem planejado seria uma exposição tóxica, potencialmente danosa??
Periodização clássica para hipertrofia
As próprias bases disso são inadequadas para hipertrofia ou mesmo emagrecimento.
Desenvolvimento sequencial.
Não há pré-requisitos para hipertrofia máxima.
Atingir picos em um determinado momento.
Imprevisibilidade de cenários futuros.
Só haverá "intoxicação" se houver erro de dose.
Não há necessidade de deloading ou transição para mecanismos hipertróficos.
Modelos de planejamento de treino para hipertrofia.
Linear: consiste em aumento gradual da intensidade e a diminuição do volume nos exercícios essas mudanças são feitas em ciclos de uma a quatro semanas (RHEA et al., 2002).
Linear reversa: é uma variação da periodização linear, que consiste em um aumento gradual do volume e uma diminuição da intensidade a cada ciclo.
Não linear: também conhecida como ondulatória, é uma abordagem de treinamento que envolve a variação do estímulo diariamente ou semanalmente. Diferente da linear, que busca aumentar uma única variável ao longo do tempo, a ondulada varia o volume, intensidade e frequência do treinamento dentro do mesmo período.
Organização da periodização clássica.
Macrociclo: é composto de vários mesociclos (no mínimo quatro). Um mesociclo é formado por vários microciclos, normalmente de dois a seis (Dantas, 1985).
Mesociclo: é uma etapa mais extensa no período de treinamento e normalmente tem duração de 2 a 6 semanas ou microciclos (BISQUOLO, 2010).
Microciclos: são uma das unidades estruturais utilizadas para o planejamento a longo prazo (NAVARRO, 1996). Segundo Zakharov (1992), o microciclo é constituído por uma série de sessões de treinamento que visam à solução de tarefas de um determinado mesociclo.
Preparação de atletas na atualidade
Irineu Loturco é um renomado especialista em treinamento esportivo e atualmente é o Diretor Técnico do Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo (NAR). O NAR foi fundado em 2011 por Loturco, em parceria com os empresários Abilio Diniz e João Paulo Diniz.
Contribuições de Irineu Loturco
Treinamento Esportivo: Loturco é conhecido por suas metodologias inovadoras de treinamento de velocidade e agilidade, aplicadas a atletas de alto rendimento.
Pesquisa Científica: Ele é editor de importantes revistas científicas na área de fisiologia e desempenho esportivo, como o International Journal of Sports Physiology and Performance e Biology of Sport.
Educação e Capacitação: Além de seu trabalho no NAR, Loturco é professor visitante na Universidade Federal de São Paulo e na University of South Wales3.
Núcleo de Alto Rendimento Esportivo (NAR)
O NAR é um centro de excelência em estudo, avaliação, prescrição de treinamento esportivo e capacitação de técnicos e preparadores físicos. Desde sua fundação, o NAR tem se destacado por:
Treinamento de Atletas Olímpicos: O centro atende atletas e equipes de nível olímpico, oferecendo infraestrutura e suporte de ponta.
Produção Científica: O NAR é responsável por mais de 40 estudos publicados em revistas e jornais científicos no Brasil e no exterior.
Impacto Social: Além do foco no alto rendimento, o NAR também se preocupa com a inclusão social e o desenvolvimento de jovens talentos.
Assista a entrevista com Irineu Loturco:
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