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Incontinência Urinária

  • Foto do escritor: Rudney Nicacio
    Rudney Nicacio
  • 17 de mai.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 20 de mai.

o Que É, Sintomas, Tratamento e Prevenção

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. Trata-se de um problema comum que pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais frequente em mulheres e em idosos. Apesar de ser um tema muitas vezes cercado por vergonha, é importante lembrar que a incontinência tem tratamento e pode ser significativamente controlada ou até resolvida.

O Que É Incontinência Urinária?

Incontinência urinária é a incapacidade de controlar a bexiga, levando a perdas involuntárias de urina. Existem vários tipos:

  • Incontinência de esforço: ocorre ao tossir, espirrar, rir ou praticar atividades físicas.

  • Incontinência de urgência: caracterizada por uma vontade súbita e intensa de urinar, muitas vezes não dando tempo de chegar ao banheiro.

  • Incontinência mista: combinação das duas anteriores.

  • Transbordamento: quando a bexiga não esvazia completamente e há vazamentos frequentes.

  • Funcional: quando há impedimentos físicos ou mentais que dificultam o uso do banheiro a tempo, mesmo com o controle da bexiga.

Sintomas

Os sintomas variam conforme o tipo de incontinência, mas os mais comuns incluem:

  • Vazamento de urina ao realizar esforços simples.

  • Necessidade urgente e frequente de urinar.

  • Sensação de bexiga cheia mesmo após urinar.

  • Levantar-se várias vezes à noite para ir ao banheiro.

  • Dificuldade para controlar a bexiga em situações de estresse ou ansiedade.

Exercícios Físicos de Impacto e Incontinência

Atividades físicas de alto impacto, como Jump, pular corda e corrida, podem desencadear ou agravar episódios de incontinência urinária, especialmente em mulheres. Esses exercícios aumentam a pressão abdominal e exigem bastante do assoalho pélvico — estrutura muscular que sustenta a bexiga, o útero e o reto. Quando essa musculatura está enfraquecida ou mal coordenada, como pode ocorrer após a gravidez, cirurgias ou com o envelhecimento, é comum ocorrer perda de urina durante essas atividades. Por isso, é essencial incluir exercícios específicos para fortalecer o assoalho pélvico na rotina de quem pratica esportes de impacto, tanto para prevenir quanto para controlar a incontinência.

jump, Corrida e Pular Corda Causam Incontinência Urinária?

Mitos e Verdades

Verdade: Exercícios de alto impacto podem contribuir para a incontinência urinária.

Atividades como Jump, corrida e pular corda aumentam a pressão intra-abdominal e exigem muito do assoalho pélvico. Se esses músculos estiverem fracos ou descoordenados, pode haver vazamento de urina, especialmente em mulheres.

Mito: Toda mulher que corre ou pula corda vai ter incontinência.

Não é uma regra. Pessoas com bom controle do assoalho pélvico, com musculatura fortalecida e que treinam com orientação adequada podem praticar essas atividades sem sintomas. A incontinência ocorre quando há desequilíbrio muscular, e não por causa do exercício em si.

Verdade: Incontinência urinária é comum entre atletas, especialmente mulheres.

Estudos mostram que mulheres atletas — principalmente em esportes de impacto ou saltos repetitivos — apresentam taxas mais altas de perda urinária, muitas vezes devido ao excesso de pressão na pelve e à sobrecarga sem fortalecimento muscular correspondente.

Mito: Se há perda de urina, o melhor é parar de fazer exercícios.

Parar completamente as atividades físicas não é a solução. O ideal é adaptar os treinos, incluir exercícios de fortalecimento pélvico e procurar orientação profissional. O movimento é essencial para a saúde — o importante é adequar e proteger o corpo.

Verdade: É possível prevenir a incontinência com exercícios para o assoalho pélvico.

Praticar exercícios como os de Kegel, ponte, agachamentos conscientes e posturas de consciência corporal ajuda a prevenir e tratar a incontinência urinária, mesmo em quem pratica esportes de impacto.

Atividades físicas de impacto não são as vilãs, mas exigem atenção. Se você pratica Jump, corre ou pula corda, vale investir em:

  • fortalecimento do assoalho pélvico;

  • orientação profissional (educador físico ou fisioterapeuta pélvico);

  • escuta do próprio corpo, respeitando limites e adaptando treinos quando necessário.

Com informação e cuidado, é possível manter uma vida ativa e saudável, sem constrangimentos.

Prevenção

Algumas medidas podem ajudar a prevenir ou minimizar o risco de desenvolver incontinência urinária:

  • Praticar exercícios para o assoalho pélvico regularmente.

  • Manter um peso saudável.

  • Evitar o consumo excessivo de bebidas irritantes para a bexiga (café, álcool, refrigerantes).

  • Não segurar a urina por muito tempo.

  • Tratar precocemente infecções urinárias ou alterações hormonais (como as da menopausa).

  • Parar de fumar, pois a tosse crônica pode enfraquecer os músculos pélvicos.

  • Adaptar a prática de atividades físicas, priorizando o fortalecimento pélvico antes de exercícios de impacto.

Conclusão: A incontinência urinária é uma condição tratável, e o primeiro passo é buscar orientação médica sem constrangimento. Diagnóstico precoce, exercícios adequados e mudanças simples no estilo de vida podem fazer grande diferença na qualidade de vida.

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© 2016 por Rudney Nicacio.

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