Treino Full Body
- Rudney Nicacio
- 2 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 19 de ago.

O treino fullbody (corpo todo no mesmo dia) é uma das divisões mais eficientes, principalmente para quem busca resultados consistentes com menos tempo disponível. Os principais benefícios são:
🔑 Benefícios do treino fullbody
Maior frequência por músculo
Cada grupo muscular é estimulado várias vezes por semana (2 a 4), o que acelera a progressão de força e hipertrofia.
Ótima relação tempo × resultado
Treinando 3x por semana em fullbody, já se alcança resultados semelhantes ou até superiores a divisões mais fragmentadas (ABC, ABCDE), especialmente para naturais. Tudo depende da qualidade do estimulo aplicado, controle do volume bem como todas as variáveis de treinamento.
Maior gasto calórico
Como envolve exercícios multiarticulares e ativa grandes grupos musculares, gera maior consumo energético, útil para emagrecimento.
Eficiência na progressão de carga
Movimentos básicos (agachamento, supino, terra, barra fixa, remada) aparecem com mais frequência, permitindo praticar mais vezes a técnica e aumentar carga mais rápido.
Menor risco de desiquilíbrios por grupos musculares
Como todo treino estimula o corpo inteiro, dificilmente alguém “esquece” de treinar determinado músculo.
Mais flexibilidade
Se você perder um treino na semana, não deixa um grupo muscular sem estímulo, pois todos foram trabalhados na sessão anterior.
Bom para iniciantes e avançados
Iniciantes se beneficiam pela alta prática dos movimentos fundamentais.
Avançados podem organizar fullbody com intensidades e métodos diferentes (variações de carga, repetições, técnicas de intensidade).
Aprimora o condicionamento geral
A integração de vários músculos por treino melhora força global, postura, estabilidade articular e até a resistência cardiovascular.
👉 Resumindo: o fullbody é excelente para quem busca praticidade, consistência e resultados sólidos em força, hipertrofia e emagrecimento, com menor tempo investido na semana.
EXERCÍCICOS MULTIARTICULARES
Os multiarticulares, que são a base do treino fullbody, têm grande transferência para a vida diária e esportes, porque:
Recrutam cadeias musculares completas (não só um músculo isolado).
Exigem coordenação intermuscular (integração de vários grupos para uma mesma tarefa).
Desenvolvem força funcional que melhora movimentos cotidianos como agachar, levantar peso do chão, empurrar, puxar, carregar.
Estimulam o core (estabilidade de abdômen e lombar), que dá suporte para qualquer atividade.
Treinam padrões de movimento naturais:
Agachar (sentar/levantar)
Hingar (padrão do levantamento terra, pegar algo do chão)
Empurrar (supino, desenvolvimento)
Puxar (remada, barra fixa)
Locomoção e carregamento (avanço, farmer walk)
Por isso o fullbody não é só eficiente para estética ou performance, mas também para longevidade, saúde articular e independência funcional.
PRINCIPIO DA INDIVIDUALIDADE
O treino nunca deve ser “receita pronta” — mesmo o fullbody, que é super versátil. Ele precisa respeitar a individualidade biológica e considerar:
Nível de treino (iniciante, intermediário, avançado).
Tempo disponível (duração da sessão e dias de treino na semana).
Limitações ou lesões (ex.: problemas de joelho, coluna, ombro).
Preferências pessoais (tipo de exercício que gosta mais, motivação).
Capacidade de recuperação (sono, estresse, alimentação).
👉 Um fullbody pode ser ótimo para você, mas precisa ser ajustado em volume, intensidade, seleção de exercícios e progressão de cargas para não gerar excesso de fadiga nem subestímulo.