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Yôga, Budismo e deidades na prática

  • Foto do escritor: Rudney Nicacio
    Rudney Nicacio
  • há 3 dias
  • 11 min de leitura

Comparando os Oito Passos do Yôga com o Caminho Óctuplo do Budismo

Tanto o Yôga quanto o Budismo apresentam caminhos práticos para o desenvolvimento humano, a purificação da mente e o alcance da libertação espiritual. Embora tenham origens distintas — o Yôga, na tradição védica indiana, e o Budismo, nos ensinamentos de Sidarta Gautama —, ambos oferecem um roteiro em oito etapas para que o praticante trilhe uma jornada gradual de autorrealização e libertação.

Os Oito Passos do Yôga

Descritos por Patañjali nos Yoga Sūtras, os passos são:

  1. Yama – Ética e restrições morais (não-violência, veracidade, não-roubo, continência e desapego).

  2. Niyama – Disciplina pessoal (pureza, contentamento, austeridade, estudo e entrega ao divino).

  3. Āsana – Posturas físicas para estabilizar corpo e mente.

  4. Prāṇāyāma – Controle da respiração e da energia vital.

  5. Pratyāhāra – Recolhimento dos sentidos, voltando a atenção para o interior.

  6. Dhāraṇā – Concentração focada num único ponto.

  7. Dhyāna – Meditação contínua e fluida.

  8. Samādhi – Absorção completa, união entre o meditador e o objeto da meditação.

O Caminho Óctuplo Budista

Ensinado por Buda como a quarta das Quatro Nobres Verdades, o caminho é o meio para a cessação do sofrimento (dukkha) e compreende:

  1. Visão correta – Compreensão correta da realidade e das Quatro Nobres Verdades.

  2. Intenção correta – Pensamentos de renúncia, boa vontade e não-violência.

  3. Fala correta – Comunicação verdadeira, gentil e útil.

  4. Ação correta – Conduta ética, evitando ações que causem mal a outros seres.

  5. Meio de vida correto – Trabalho que esteja alinhado a valores éticos.

  6. Esforço correto – Cultivar estados mentais benéficos e abandonar os prejudiciais.

  7. Atenção correta – Consciência plena do corpo, sentimentos, mente e fenômenos.

  8. Concentração correta – Desenvolvimento da prática meditativa profunda, culminando em estados elevados de absorção (jhanas).

Pontos em Comum

Ambas as trilhas incluem:

  • Ética e conduta correta (yama/niyama no Yôga e os passos sobre fala, ação e modo de vida no Budismo).

  • Prática da meditação e concentração (dhāraṇā, dhyāna e samādhi no Yôga; esforço, atenção e concentração correta no Budismo).

  • Domínio da mente e interiorização (pratyāhāra e prāṇāyāma no Yôga; esforço e atenção correta no Budismo).

Diferenças sutis
  • O Budismo dá maior ênfase à sabedoria correta (visão e intenção), que são os alicerces para transformar a própria percepção da realidade e cortar a raiz do sofrimento.

  • O Yôga enfatiza o trabalho com o corpo e a energia vital como ponto central para estabilizar a mente e progredir na meditação.

Em suma, ambos os sistemas oferecem um caminho integral que une ética, prática mental e meditação para que o praticante alcance uma transformação profunda. Cada um, a seu modo, busca a libertação da ignorância e do apego, e o florescimento da sabedoria e da paz interior.

Deidades

Budismo Tibetano (Vajrayana), a presença de deidades — como Tara, Chenrezig, Manjushri e muitos outros — pode parecer contraditória para quem conhece apenas o Budismo Theravada ou Zen, que são mais austeros e menos “teístas”. Mas há explicações bem fundamentadas para isso, que têm relação direta com a própria natureza do caminho Vajrayana:

🔸 As Deidades são Aspectos da Mente Iluminada

No Budismo Tibetano, as deidades não são deuses externos que criam o mundo. Elas são compreendidas como expressões simbólicas e arquetípicas da própria mente iluminada. Por exemplo:

  • Tara representa a compaixão ativa.

  • Manjushri simboliza a sabedoria que corta a ignorância.

  • Chenrezig (Avalokiteshvara) encarna a compaixão universal.

Ao visualizar essas formas, o praticante desperta qualidades que já existem dentro de si.

🔸 Método do Vajrayana: a Transformação Direta

O caminho Vajrayana ensina que a própria mente contaminada, quando vista com sabedoria, já é a própria mente desperta. Por isso, em vez de renunciar radicalmente às percepções ordinárias, o praticante transforma essas percepções em experiências iluminadas.A prática com deidades (yidams) funciona como um método poderoso para:

  • Purificar tendências habituais.

  • Estabilizar a concentração.

  • Identificar-se com qualidades iluminadas, até que a própria dualidade entre “eu” e “deidade” desapareça.

🔸 Habilidade para Diferentes Tipos de Praticantes

No Budismo Mahayana e Vajrayana há o princípio da meios hábeis (upaya). Como cada ser tem inclinações e capacidades diferentes, o uso de imagens, cores, sons (mantras) e visualizações facilita a prática para muitas pessoas — tornando a meta da iluminação mais acessível.

🔸 Dimensão Simbólica e Psicofísica

Cada detalhe da imagem da deidade — posturas, gestos (mudras), cores — carrega um significado profundo que atua diretamente na psique e no corpo sutil (canais e energias), conduzindo a um estado mental mais puro e claro.

Em resumo:No Budismo Tibetano, as deidades são veículos hábeis para a realização da própria natureza desperta. Elas não são adoradas como entes externos criadores do mundo, mas utilizadas como “espelhos” e “portas” que conduzem o praticante à percepção direta da vacuidade, da compaixão e da sabedoria que já estão presentes.

SHIVA ALÉM DA MITOLOGIA

Shiva, dentro da tradição hindu, também pode ser compreendido além da figura mitológica e aplicado como um arquétipo simbólico para a própria prática espiritual.

Aqui vai um caminho para aplicar o conceito que mencionamos (do Budismo Vajrayana) com Shiva:

🔵 1. Ver Shiva como um aspecto da própria Consciência

No Yoga e no Tantra, Shiva representa a Consciência pura, o observador imóvel, o aspecto inalterável da nossa mente que permanece por trás de todos os pensamentos, emoções e percepções.💡 Você pode usar a imagem de Shiva como um lembrete constante de que, no seu interior, há um “centro silencioso e desperto”.

🕉️ 2. Visualização e identificação simbólica

Assim como o Budismo usa deidades para visualização, você pode:

  • Meditar visualizando Shiva sentado em postura meditativa, cercado por uma aura azul clara e fria, simbolizando calma e transcendência.

  • Ao inspirar, imagine que a qualidade de Shiva (serenidade, consciência e desapego) preenche seu corpo.

  • Ao expirar, solte agitação e apegos, como Shiva que dissolve o que precisa morrer para que algo novo surja.

🐍 3. Mantra e vibração

O mantra tradicional “Om Namah Shivaya” pode ser usado como um “veículo hábil” para concentrar a mente e abrir o coração. A repetição consciente desperta a qualidade shivaica dentro de você.

🔥 4. Simbolismo e reflexão
  • Trishula (tridente) → Os três gumes que transcendem os três estados da consciência (vigília, sonho e sono profundo).

  • Lua crescente no cabelo → A percepção sempre presente do tempo e da impermanência.

  • Ganga fluindo dos cabelos → Fluxo constante da consciência e purificação.

  • Serpente no pescoço → Domínio sobre os impulsos e medos, energia kundalini desperta.

💭 Medite nesses símbolos e perceba como cada um aponta para qualidades que você pode cultivar.

🧘‍♂️ 5. Prática integrada

Tal como o Budismo Vajrayana recomenda incorporar a deidade a cada momento do dia, experimente:

  • Ver Shiva nos outros — reconhecer que a mesma consciência que está em você está nos outros.

  • Agir como Shiva — manter o equilíbrio em meio ao caos, ser testemunha imparcial, permitir que o que precisa morrer (hábitos, padrões) morra e o que precisa renascer floresça.

Em resumo:Assim como o Budismo Tibetano utiliza suas deidades como espelhos da própria iluminação, você pode usar Shiva como arquétipo da Consciência para transformar seu entendimento e sua prática. A cada mantra, visualização ou reflexão sobre os símbolos, você está gradualmente despertando essas qualidades dentro de si — tal como um praticante Vajrayana desperta a própria natureza búdica.

ORAÇÕES, CONVERSAS E PRECES

Para entender a nuance entre a relação com uma deidade como Shiva e o objetivo profundo da prática.

No Yoga e no Hinduísmo, orações, conversas e pedidos dirigidos a Shiva podem sim ser muito úteis, desde que a intenção esteja clara. Eis algumas perspectivas para ajudar a integrar essa prática com o propósito mais profundo:

🔵 1. Como ponto de conexão com qualidades internas

Quando você conversa com Shiva, pede força, sabedoria, desapego, serenidade — na verdade, está direcionando sua própria mente para essas qualidades. Como ele simboliza a Consciência pura, a conversa vira um meio hábil para recordar que essa própria consciência já está presente em você.

🕉️ 2. Como prática devocional (Bhakti)

No caminho da devoção, o diálogo pessoal com a deidade é uma forma de despertar amor, entrega e gratidão. Esse sentimento sincero pode dissolver o ego e abrir o coração, facilitando a percepção da unidade.💡 Por isso, orações e pedidos são menos sobre “negociar com o divino” e mais sobre entregar suas dificuldades, cultivar humildade e abrir-se para a sabedoria que já existe.

🔥 3. Como purificação mental e emocional

Ao verbalizar suas angústias, esperanças e dúvidas para Shiva, você dá vazão a sentimentos que, quando mantidos internos e reprimidos, causam agitação. Esse ato consciente funciona como uma catarse e purificação — assim como um praticante Vajrayana “oferece” suas impurezas a uma deidade para que sejam transformadas.

🧘‍♂️ 4. Como prática complementar à meditação e autorreflexão

Conversar com a deidade pode preparar a mente para a meditação. Depois da devoção e da entrega sincera, a mente se acalma e se torna mais receptiva a estados profundos de silêncio e percepção.

Conclusão

Sim, orações e conversas com Shiva são úteis quando compreendidas como instrumentos para transformar a própria consciência. Elas criam um campo interior favorável à entrega, ao desapego e à percepção da presença divina (ou da consciência pura) que já está aqui e agora — tal como os métodos do Budismo Vajrayana, que utilizam a relação com a deidade para transcender a própria dualidade entre sujeito e objeto.

EXEMPLO DE ORAÇÃO A SHIVA

Oração meditativa pessoal a Shiva, que une devoção, autorreflexão e entrega. Você pode usá-la no início da sua prática, antes da meditação, repetindo em voz baixa ou mentalmente:

🕉️ Oração Meditativa a Shiva 🕉️

Ó Shiva, Consciência pura e silenciosa,Fonte da luz que habita em meu interior,

Que eu possa me aquietar na tua presença

E reconhecer que és o meu próprio centro.

Desperta em mim a força do desapego,

A serenidade que observa sem julgar,

A compaixão que dissolve barreiras

E a sabedoria que enxerga além da forma.

Ofereço a Ti minhas tensões, medos e ilusões,

Que possam queimar no fogo do teu tridente.

Guia meu coração para a entrega sincera,

Meu pensamento para a verdade

E meu espírito para a paz imutável.

Om Namah Shivaya — eu sou Tu, Tu és eu,

Consciência desperta em cada instante.

💡 Dica: Após essa oração, sente-se em silêncio por alguns minutos, respirando profundamente e percebendo o impacto dessas palavras. Permita que a mente repouse no sentimento que surgiu.

OM NAMAH SHIVAYA

O “Om Namah Shivaya” já é um dos mantras mais profundos e completos que existem. Ele condensa toda essa qualidade de Shiva que falamos: consciência pura, desapego, transformação e paz.

Se quiser enriquecer sua prática com o mantra ao longo do dia, aqui vão algumas sugestões simples que podem potencializar a conexão:

🕉️ Sugestões para usar o Om Namah Shivaya

Ao acordar – Repita mentalmente o mantra algumas vezes, visualizando luz suave no coração. Isso dá um tom calmo e positivo para o dia.

Durante o dia – Sempre que sentir agitação, pare por 1–2 minutos e sincronize a repetição do mantra com a respiração lenta. Assim, o mantra vira uma âncora para retornar ao momento presente.

Na meditação – Sente-se em silêncio, olhos fechados, e repita o mantra lentamente. Sinta cada sílaba vibrando dentro de você.

Ao dormir – Termine o dia com o mantra para soltar tensões e dormir com a mente tranquila.

puja simbólico

Um puja simbólico simples pode tornar sua prática diária ainda mais profunda e significativa. Aqui vai um passo a passo que você pode seguir para transformar o momento no altar num ritual bonito e cheio de intenção, mesmo que seja breve:

🕉️ Passo a passo para um puja simbólico simples
1. Prepare o ambiente
  • Sente-se confortavelmente em frente ao altar.

  • Respire fundo algumas vezes para acalmar a mente e trazer presença.

2. Purifique o espaço e a mente
  • Mentalmente, imagine que uma luz clara e limpa envolve o altar e a você.

  • Faça uma breve prece interna, por exemplo:“Que este momento purifique meu coração e me conecte com a consciência divina.”

3. Ofereça os cinco elementos simbolicamente

(Se quiser, use um gesto com as mãos ou simplesmente visualize cada elemento sendo oferecido)

  • 🌸 Flor (ou beleza): Ofereça mentalmente a beleza da sua própria gratidão.

  • 🔥 Luz: Ofereça a luz do conhecimento e da consciência.

  • 💧 Água: Imagine oferecer água pura, representando a pureza do coração.

  • 🌬️ Incenso (ar): Como você não usa incenso, apenas visualize o perfume da devoção elevando-se até Shiva.

  • 🍬 Doce ou fruta: Simbolicamente, ofereça o fruto das suas boas ações.

4. Recite o mantra
  • Entoe mentalmente ou em voz suave:“Om Namah Shivaya”(Repita por 3, 9, 27 ou 108 vezes, como preferir.)

5. Ofereça suas intenções
  • Fale (em voz alta ou mentalmente) o que você gostaria de entregar a Shiva:“Ofereço minhas preocupações, minhas impurezas e meu ego.Que a sabedoria e a paz despertem em mim.”

6. Silêncio e gratidão
  • Após o mantra e as intenções, fique em silêncio por alguns minutos, sentindo a energia presente.

  • Finalize com um gesto simples, como unir as palmas das mãos em prece e dizer:“Om Shanti, Shanti, Shanti” — que a paz esteja comigo e com todos os seres.

💡 Esse ritual pode durar 5 a 10 minutos e, com a repetição, vai criar um campo de energia cada vez mais poderoso. Sinta-se livre para adaptá-lo e incluir elementos que façam sentido para você — o importante é a sinceridade do gesto e a conexão que ele desperta.

atributos de shiva para reflexão

Os atributos simbólicos de Shiva oferecem muitas oportunidades para reflexão pessoal. Aqui estão alguns que você pode contemplar e o que eles simbolizam:

🔱 Trishula (tridente)Representa o domínio sobre os três aspectos da existência: criação, manutenção e destruição.💭 Reflexão: Como eu lido com o ciclo natural das coisas em minha própria vida? Aceito o fim, o recomeço e o momento presente?

🕉️ Terceiro olhoSimboliza a percepção além da realidade física, a intuição e o conhecimento profundo.💭 Reflexão: Estou aberto(a) a ver além das aparências? Como posso cultivar maior consciência interior?

🐍 Cobra (Vāsuki)

Enrolada no pescoço, representa o controle sobre o medo e o ego, além da energia vital (kundalini).💭 Reflexão: Sou capaz de transformar meus medos em força e sabedoria? Estou em paz com a minha própria energia interior?

🌙 Lua crescente nos cabelos

Simboliza a mente e o ritmo cíclico do tempo e da natureza.💭 Reflexão: Aceito os ritmos e ciclos da minha própria mente e do mundo que me rodeia?

💧 Rio Ganga fluindo do cabelo

Representa purificação e o fluxo constante da graça divina.💭 Reflexão: Por quais canais deixo a pureza e a inspiração fluírem em mim? Como posso purificar meu dia a dia?

🧘‍♂️ Postura meditativa

A serenidade e o foco profundo que transcende o caos.💭 Reflexão: Reservo tempo para cultivar a quietude interior, independentemente das agitações externas?

🔥 Tambor Damaru

Simboliza o ritmo primordial da criação, o som original.💭 Reflexão: Estou em sintonia com o ritmo natural da minha própria vida? Como posso ouvir melhor a “música” que guia meus passos?

ramana maharshi e a devoção

Ramana Maharshi, o grande sábio indiano da montanha Arunachala, falava com bastante profundidade sobre a devoção a Deus (bhakti), mas sempre integrada ao caminho da autorrealização (jnana).

Aqui vão alguns pontos que ele destacava:

🔸 Devoção e autoindagação são caminhos complementares – Ramana Maharshi reconhecia que nem todos têm a mesma inclinação. Para os que têm um coração devocional, ele dizia que a entrega completa a Deus conduz à purificação da mente e facilita o reconhecimento da própria natureza como o Eu (Atman).

🔸 Entregar-se a Deus e investigar “Quem sou eu?” levam ao mesmo objetivo – Ele dizia que tanto a entrega absoluta (bhakti) quanto a busca da própria essência (jnana) são métodos que aquietam a mente. Numa mente quieta, o Ser Supremo, que ele também chamava de Deus, resplandece por si.

🔸 Devoção verdadeira é entrega do ego – Para Ramana, a devoção mais sincera a Deus é quando o devoto entrega por completo o senso de “eu” separado. Isso, em última instância, dissolve o ego e revela que a divindade sempre foi a própria Consciência que observa.

🔸 Deus como o próprio Si-mesmo – Ele frequentemente dizia que Deus não está separado da consciência que observa. Por isso, o melhor culto e a melhor devoção a Deus são permanecer como o Ser, sem distrações.

💡 Em resumo: Para Ramana Maharshi, a devoção a Deus não era apenas ritualística; era uma entrega interior total. Essa entrega leva o buscador a perceber que o Deus que ele adora e o próprio “Eu Sou” são um só.

citação bem clara de Ramana Maharshi

Sobre a devoção a Deus e a entrega do ego:

“A entrega a Deus significa que o ego se perde completamente. Isso é a mesma coisa que o conhecimento do Si.”(Talks with Sri Ramana Maharshi, n. 244)

E outra, que enfatiza a importância da devoção simples e sincera:

“Entregar-se a Deus significa permanecer sempre no Ser, sem o sentimento de ‘eu sou o fazedor’. O que quer que aconteça, considere que foi a vontade de Deus.”(Talks with Sri Ramana Maharshi, n. 472)

💡 Essas falas mostram que para Ramana a devoção (bhakti) e a autorrealização (jnana) são duas faces da mesma moeda: a rendição do ego ao divino, que é a própria consciência interior.




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© 2016 por Rudney Nicacio.

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