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Febre: vilã ou mecanismo natural de defesa?

  • Foto do escritor: Rudney Nicacio
    Rudney Nicacio
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

A febre é frequentemente vista como algo perigoso, que precisa ser combatido a todo custo com medicamentos. No entanto, ela é, na verdade, um mecanismo de defesa natural do corpo humano. Quando somos invadidos por micro-organismos, como vírus e bactérias, nosso organismo aumenta a temperatura corporal com um objetivo claro: dificultar a multiplicação desses agentes invasores e ativar melhor o sistema imunológico.

Mais especificamente:

  • Febre: Temperatura acima de 37,8°C. 

  • Febrícula ou estado febril: Temperatura entre 37,3°C e 37,8°C, podendo ser considerada uma febre baixa. 

  • Febre alta: Temperatura acima de 39°C. 

  • A temperatura corporal normal, medida na axila, varia entre 36°C e 37,2°C. No entanto, essa temperatura pode variar ligeiramente ao longo do dia, sendo mais baixa pela manhã e mais alta no final da tarde.

Por que o corpo “escolhe” ter febre?

O aumento da temperatura corporal cria um ambiente menos favorável para muitos micro-organismos e acelera processos metabólicos importantes do sistema imune. Além disso, a febre provoca uma reação comportamental: o repouso. Ao nos sentirmos mais cansados e indispostos, tendemos a descansar, poupando energia que o corpo precisa para lutar contra a infecção.

Devemos sempre baixar a febre?

Em adultos saudáveis, febres moderadas (geralmente abaixo de 39 °C) costumam ser bem toleradas e não representam, por si só, um perigo imediato. Nessas situações, a melhor conduta costuma ser:

  • repouso adequado;

  • hidratação abundante;

  • alimentação equilibrada.

Tomar um antitérmico apenas para “voltar à rotina normal” pode ser contraproducente, pois a febre está ajudando o corpo a se recuperar.

Quando a febre precisa de atenção especial?

  • Em crianças pequenas, há risco de convulsão febril, principalmente quando a temperatura sobe rapidamente.

  • Em idosos ou pessoas com doenças crônicas, a febre pode ter um impacto maior sobre o sistema cardiovascular ou respiratório.

  • Febre muito alta (≥ 39,5–40 °C) ou persistente deve ser avaliada por um profissional de saúde.

Conclusão

A febre não é, necessariamente, uma inimiga. Ela é um sinal de que o corpo está reagindo a uma agressão externa. Ao invés de se preocupar em “cortar a febre” imediatamente, o mais importante é cuidar do corpo: descansar, beber bastante água e se alimentar bem. Medicamentos para controlar a febre têm seu lugar, mas devem ser usados com critério — priorizando o bem-estar, não a pressa em voltar à rotina.

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© 2016 por Rudney Nicacio.

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