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Os Perigos de Treinar em Jejum

  • Foto do escritor: Rudney Nicacio
    Rudney Nicacio
  • 16 de mai.
  • 2 min de leitura

Treinar em jejum é uma prática adotada por algumas pessoas com o objetivo de acelerar a queima de gordura. No entanto, embora possa parecer vantajosa em certos contextos, essa estratégia traz riscos que precisam ser cuidadosamente avaliados, especialmente quando não é orientada por um profissional de saúde.


O principal perigo de treinar em jejum é a queda nos níveis de glicose no sangue, o que pode causar tontura, fraqueza, dor de cabeça, tremores e até desmaios durante o exercício. Isso acontece porque o corpo, sem energia disponível na forma de glicose, começa a quebrar proteínas musculares e gordura para obter combustível, comprometendo o rendimento e a segurança do treino.


Além disso, praticar atividades físicas em jejum pode levar a uma perda de massa muscular, especialmente em exercícios de alta intensidade ou longa duração. Quando o organismo não encontra reservas suficientes de carboidratos, ele passa a utilizar aminoácidos dos músculos como fonte energética, o que a longo prazo pode prejudicar o ganho ou manutenção da massa magra.


Outro fator importante é o impacto sobre o desempenho físico e mental. A falta de nutrientes antes do treino compromete a concentração, a coordenação e a força muscular, aumentando o risco de lesões e diminuindo a eficiência do exercício.


Um aspecto menos conhecido, mas igualmente relevante, é que o jejum pode ativar um mecanismo de proteção do organismo que prejudica o metabolismo. Quando o corpo percebe que está com pouca energia disponível, ele reage diminuindo o ritmo metabólico como forma de autopreservação. Isso significa que o organismo passa a gastar menos calorias, mesmo em repouso, dificultando o emagrecimento e favorecendo o acúmulo de gordura ao longo do tempo. Essa adaptação, chamada de “modo de economia de energia”, é útil em situações extremas de escassez, mas contraproducente para quem busca melhorar a composição corporal de forma saudável.


Por fim, treinar em jejum pode gerar um efeito rebote, estimulando a fome de forma exagerada após o exercício. Isso favorece compulsões alimentares e escolhas pouco saudáveis, anulando os possíveis benefícios esperados da prática.


Em resumo, embora o jejum antes do treino possa ser usado de maneira estratégica em casos específicos e sob orientação profissional, para a maioria das pessoas não é uma prática segura nem eficaz a longo prazo. Uma alimentação equilibrada antes do exercício ajuda a garantir energia, preservar os músculos, manter o metabolismo ativo e melhorar o rendimento físico, além de contribuir para uma rotina de treino mais sustentável e saudável.




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© 2016 por Rudney Nicacio.

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