Treinamento resistido para grupos especiais
- Rudney Nicacio
- 15 de mar.
- 3 min de leitura

Sedentarismo e Patologias: O Impacto da Falta de Atividade Física na Saúde
O sedentarismo é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de diversas patologias e condições crônicas. A ausência de atividade física regular contribui significativamente para o surgimento e agravamento de doenças cardiovasculares, metabólicas, musculoesqueléticas e até mesmo psicológicas.
O Sedentarismo e as Doenças Crônicas
A falta de movimento impacta diretamente o funcionamento do organismo, favorecendo o aparecimento de problemas como:
Doenças cardiovasculares: A inatividade física aumenta o risco de hipertensão arterial, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), devido à piora da circulação sanguínea e ao acúmulo de gordura nas artérias.
Diabetes tipo 2: O sedentarismo contribui para a resistência à insulina, dificultando o controle da glicose no sangue e favorecendo o desenvolvimento do diabetes.
Obesidade: A baixa queima calórica e o acúmulo de gordura corporal são consequências diretas da falta de exercícios físicos, agravando o risco de outras doenças.
Osteoporose e sarcopenia: A ausência de atividades que estimulem a força e a resistência muscular leva à perda de massa óssea e muscular, aumentando o risco de quedas e fraturas.
Depressão e ansiedade: O exercício físico desempenha um papel fundamental na regulação dos neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar, como a serotonina e a endorfina. O sedentarismo, por outro lado, pode contribuir para o agravamento de quadros depressivos e ansiosos.
A Importância da Atividade Física na Prevenção e Tratamento
A prática regular de atividade física é essencial para a manutenção da saúde e a prevenção de diversas patologias. Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida e ciclismo, auxiliam na saúde cardiovascular, enquanto atividades de fortalecimento muscular, como musculação e pilates, são fundamentais para a saúde óssea e muscular.
Além disso, a individualização do treino é essencial. Cada pessoa possui necessidades e limitações específicas, e respeitá-las evita lesões e torna a atividade física mais eficiente e prazerosa. O acompanhamento de profissionais de saúde e educação física pode ser um grande aliado para garantir a segurança e a eficácia do exercício.
Treinamento resistido para grupos especiais.
Desde que sigam princípios fundamentais como individualização, progressão gradual e monitoramento adequado. Grupos especiais, como idosos, hipertensos, diabéticos e pessoas com limitações musculoesqueléticas, podem obter grandes benefícios do treinamento resistido, incluindo melhora da força, equilíbrio, mobilidade e qualidade de vida. O segredo está em adaptar os exercícios às necessidades individuais, respeitando limitações e evitando cargas excessivas ou movimentos de risco.
Para garantir segurança e eficácia, é essencial que:
Verifique se o profissional que vai prescrever exercícios físicos é formado e registrado no Concelho Regional de Educação física (CREF).
Conheçam a condição específica do aluno e suas contraindicações.
Adaptem volume, intensidade e progressão conforme a resposta do indivíduo.
Realizem uma boa comunicação com o aluno, incentivando a adesão e monitorando sintomas.
O treinamento resistido não apenas é seguro para grupos especiais, como também é recomendado para a manutenção da funcionalidade e prevenção de diversas doenças. O importante é atuar com conhecimento e confiança!
Conclusão
O sedentarismo é um inimigo silencioso da saúde, mas pode ser combatido com pequenas mudanças de hábitos. Incorporar mais movimento ao dia a dia, seja por meio de caminhadas, esportes ou atividades recreativas, pode trazer benefícios significativos para a qualidade de vida e a longevidade. Afinal, o corpo humano foi feito para se movimentar, e a atividade física é uma das ferramentas mais poderosas para prevenir e tratar patologias.
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